Desde os primórdios do que conhecemos hoje como Produção Enxuta (Lean Production), época na qual a Toyota implementou de forma genial e pioneira os conceitos de ‘produção puxada’ e reposição acionada por pequenos cartões de papel (kanbans), a premissa sempre foi, e tem sido, a da simplicidade e controles visuais. O Lema “tudo que não agrega valor ao produto deve ser eliminado” passou a ser o principal foco e seguido com muita determinação, atingindo não somente os processos industriais como também os administrativos. A eliminação da burocracia, do excesso de papéis, dos controles tidos como ‘desnecessários’ acabou por atingir também, e de forma inevitável, a área de sistemas.
Por vários anos, ao longo de toda essa jornada de simplificação, observamos um interessante fenômeno entre os profissionais e praticantes do Lean: o surgimento de um senso comum, uma convicção algumas vezes dogmática, de que todo o suporte sistêmico necessário à implantação da filosofia poderia ser baseado em algumas planilhas Excel, para cálculo do número de kanbans, e no empenho do programador de produção, para a confecção e preenchimento dos cartõezinhos de papel. O restante ficava a cargo da adoção dos controles visuais, como quadros Kanban, quadros Heijunka, painéis Andon, etc. E assim ocorreu na maioria das implantações, com maior ou menor grau de sucesso.
O Lean Production atingiu não somente os processos industriais, como também os administrativos e acabou por atingir também, e de forma inevitável, a área de sistemas.
Entretanto, após analisarmos várias organizações tipicamente Lean, pudemos observar, de um lado, e de forma irrefutável, a robustez da filosofia quanto a melhoria nos indicadores de performance, como pontualidade de entregas, níveis de estoque, qualidade, agilidade nas reações ao mercado, etc, e por outro lado, um grande potencial de melhoria nas ferramentas de suporte, em função da constatação de um conjunto muito similar de dificuldades e ‘dores’, entre profissionais de diferentes organizações, quanto ao suporte necessário ao método Kanban. São elas:
Neste cenário, quando a empresa já possui a cultura e o conhecimento de todo o processo físico, quando os objetivos e benefícios já estão sendo alcançados, porém, percebe que pode dar um passo a mais no sentido de eliminar essas dificuldades e automatizar o suporte aos processos físicos do Kanban, então é chegada a hora de considerar a adoção de um Sistema Eletrônico. A decisão pela adoção de um sistema mais robusto e integrado, se comparado ao conjunto de planilhas em uso, poderá levar a empresa a um novo patamar do ponto de vista de agilidade. Um sistema que possa conter funções de:
para auxiliar no cálculo e geração de cartões eletrônicos;
que possa explicitar para todas as áreas não só uma visão clara dos quadros indicando o que está vazio, o que está em estoque e o que está em processo, como também uma informação simples e precisa das prioridades na execução dos kanbans;
que possa interagir e interceptar os poucos pontos necessários de apontamento da produção, de forma a viabilizar a mudança automática dos status de cada kanban.
Um sistema com tais características certamente poderá contribuir para que as principais dores sentidas hoje possam ser sanadas, gerando, como consequência , os seguintes benefícios:
Se a empresa já possui os conceitos em operação, o tempo médio para implantação de um sistema e-kanban será extremamente baixo, ficando na faixa de 1 a 3 meses.
Em muitos casos, também, ocorrerá o revigoramento de uma implantação manual prévia, interrompida pelo surgimento das dificuldades citados acima.
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